Boia Cross
Boia Cross é uma prática esportiva e competitiva, que tem como objetivo descer as correntezas do rio Mampituba em câmaras de pneus de tratores ou de caminhões. O primeiro “Boia” ocorreu no dia 25 de janeiro de 1985, atrás da igreja episcopal. Em entrevista com um dos primeiros organizadores do evento, Winicio Tomaz, foi possível conhecer um pouco de como tudo começou.
Foi a partir da 3ª edição que o evento passou a acontecer no Balneário Mampituba, Parque Municipal Poço do Bira, onde este consiste em área de lazer situada a 50 metros do centro da cidade e às margens do rio, que por sua vez divide os estados de SC e RS.
“Começou atrás da igreja episcopal, tinha lá o recanto Thomaz, os dois primeiros foram feitos lá, depois que foram para o bira. Basicamente quem começou a organizar foi eu (Winicio); Aloizio; o Airton Perdoná; a Stella Maris Sebastião, entre outros amigos. Isso todo mundo soltava de boia. Tinha um campus da Universidade Federal aqui em Praia Grande, chamado Cavam, esse campus tinha um diretor, o nome dele era Nelson Carminati. O Nelson um dia falou “ah, vamos fazer uma corrida de boia”, e da corrida virou um festival de boia, achamos até o nome e virou Boia Cross, isso no 1° ano. Veio algumas pessoas de Criciúma na época, tinha o Antônio que trabalhava na EMATER que na época era a CARESC, que nos ajudou também, o Elio Henquis também nos ajudou no primeiro ano, pessoal não era daqui né. Na verdade, todo mundo que praticava, que descia de boia, ajudou né, participou de uma forma ou outra. Uma pessoa que ajudou bastante, todos os anos ajudava, foi o Raulino Ponsiano, que é do Ravenas. [continua nos comentários]
(…) O Raulino alugava pra gente o som dele por um preço baixo, sempre nos ajudou muito e sempre nos deu muito apoio. Se não me engano, os 03 primeiros foram feitos no governo do Dr. João. Depois veio o Ari, e o pessoal continuou. Aí ficou também com o Vitor Hugo; Verlei, etc. Os primeiros ganhadores, foram o Airton Perdoná que ganhou todas as modalidades, depois teve a vez do Verlei, do Elson, depois mais na frente o Pinto, e assim sucessivamente. É difícil porque a gente sempre acaba esquecendo de alguém né.”
Se você, assim como o Winicio Tomaz, tem uma recordação ou foto de alguma edição do Boia Cross, compartilhe com a gente. Envie para: cultura@praiagrande.sc.gov.br
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